Coleta de doses de sêmen bovino cresce 73,9% na Tairana
Índice foi registrado no primeiro semestre de 2019 e deve ser ainda maior no segundo semestre do ano
A qualidade do serviço prestado pela Tairana permitiu que o Grupo Semex passasse a exportar a genética de animais selecionados no Brasil para diversos países da América Latina, Ásia e África, contribuindo para a melhoria da qualidade do rebanho das nações importadoras.
A médica-veterinária e gerente Técnica da Tairana, Tatiana Berton, reforça que parte de um bom resultado de prenhez na propriedade é de responsabilidade do sêmen. “A busca pelos melhores índices dentro das propriedades é uma realidade. O foco é ser mais eficiente, produzindo mais com menor custo. A qualidade do sêmen se revela imprescindível nos programas de IATF e TEFT [Transferência de Embriões em Tempo Fixo] e, por consequência, no resultado final da fazenda”, reforça Tatiana. Segundo ela, além da prestação do serviço de coleta, a empresa também faz a avaliação qualitativa de todas as doses de sêmen comercializadas pela central de inseminação artificial Semex Brasil.
Em Mato Grosso, o pecuarista e proprietário da Fazenda Araponga, Shiro Nishimura, também aposta nos padrões rigorosos adotados pela Tairana para oferecer ao mercado sêmen de qualidade. “Com o aumento do uso da IATF nos rebanhos de corte, a procura por sêmen tende a crescer consideravelmente nos próximos anos, especialmente em regiões de grandes rebanhos comerciais, como é o caso de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Precisamos garantir que sêmen de qualidade chegue a esses rebanhos. Por isso, o processando desse material genético precisa ser feito com as mais modernas tecnologias, como as utilizadas pela Tairana”, acrescenta Nishimura, tradicional selecionador da raça Nelore em Jaciara/MT, que conta com um rebanho de 800 vacas puras. Neste ano, ele enviará de seis a oito touros para coleta na Tairana.
Entre os pecuaristas que vão enviar uma nova safra de reprodutores para coleta na Tairana está o proprietário da Fazenda Santa Nice, Antônio Grisi Neto, que comanda um grande empreendimento pecuário no Paraná, focado na seleção de Nelore para a venda de touros e de sêmen. O rebanho conta com sete mil cabeças, entre animais puros e os voltados para a pecuária comercial. “Como trabalhamos com a comercialização direta de sêmen, não podemos ter problema na qualidade das doses vendidas. Por isso, direcionamos a coleta para a Tairana, que é reconhecida pela maior eficiência no processamento do sêmen. Os processos e critérios utilizados pela central trazem muita confiança de que a dose foi coletada seguindo os mais rígidos padrões internacionais de qualidade. Nunca tivemos uma reclamação de clientes sobre o sêmen que comercializamos e todos têm conseguido índices de prenhez acima da média nacional”, assegura Grisi Neto. Segundo ele, outro diferencial é o cuidado com os touros.
Com a estação de monta chegando, a expectativa é que o segundo semestre tenha uma produção ainda maior. A Tairana estima coletar 500 mil doses em sua central localizada em Presidente Prudente/SP, que trabalha com uma média de 120 touros em coleta por mês, de 14 raças diferentes, tanto de corte quanto de leite.
De acordo com o gerente Técnico Comercial da Tairana, Pedro Diego Faria de Araújo, o segmento vem avançando impulsionado pelo maior uso da IATF [Inseminação Artificial em Tempo Fixo] e pela qualidade da genética produzida no Brasil. “Vários fatores contribuíram para atingirmos esse índice de crescimento, dentre eles o aprimoramento do serviço de coleta e congelamento de sêmen. Primamos sempre pela qualidade e isso tem contribuído para que os pecuaristas alcancem bons resultados de prenhez em seus rebanhos. Entendemos que o nosso serviço vai além de coletar e congelar doses, por isso, também ajudamos nossos parceiros no melhor uso dessa genética de ponta”, destaca.
O Brasil caminha para fechar mais um ano com crescimento na produção de sêmen bovino. A expectativa é que o volume produzido, somando raças de corte e leite, fique 20% acima dos 9,6 milhões de doses de 2018. Um dos segmentos que registrou forte expansão no primeiro semestre de 2019 foi o de Prestação de Serviço (PS). Na central Tairana, o crescimento foi de 73,9%, gerando um total de 330 mil doses coletadas entre janeiro e julho de 2019. Isso representa um terço do mercado nacional de PS, ou seja, uma em cada três doses coletadas no País para esta categoria saiu da Tairana. “Estamos trabalhando para atingir a marca de um milhão de doses coletadas no ano. Para isso, estamos investindo regularmente em equipamentos modernos, na ampliação da estrutura da central e na qualificação da equipe técnica e comercial”, assegura Nelson Ziehlsdorff, diretor-presidente do Grupo Semex, do qual a Tairana faz parte.
Sobre a Tairana
Fundada em 1973, na cidade de Presidente Prudente/SP, a central Tairana atua na geração do melhor material genético bovino brasileiro. Desde 2012, integra o Grupo Semex – juntamente com a Semex Brasil e Cenatte Embriões. O sêmen coletado na Tairana passa por um rigoroso controle de qualidade que analisa aspectos essenciais para garantir a condição do material genético. O processo, conhecido como Padrão Ouro de Qualidade, segue padrões internacionais da Boviteq – empresa parceira no desenvolvimento de pesquisas e de biotecnologias.
Fundada em 1973, na cidade de Presidente Prudente/SP, a central Tairana atua na geração do melhor material genético bovino brasileiro. Desde 2012, integra o Grupo Semex – juntamente com a Semex Brasil e Cenatte Embriões. O sêmen coletado na Tairana passa por um rigoroso controle de qualidade que analisa aspectos essenciais para garantir a condição do material genético. O processo, conhecido como Padrão Ouro de Qualidade, segue padrões internacionais da Boviteq – empresa parceira no desenvolvimento de pesquisas e de biotecnologias.